terça-feira, 8 de junho de 2010

Eu sei lá porque algumas coisas ainda me espantam. O que a gente oferece às pessoas é o q elas devolvem pra gente. Se vc se comporta como uma pessoa vazia, vacuidade é o q devolverão a vc. Acho q estou com vontade de incluir nas minhas orações uma espécie de mantra q me ajude a pedir/sentir/viver um espírito mais leve de minha atitude não depende da sua. Por que no fim, por mais superficiais q as pessoas sejam, a responsabilidade pelas relações q a gente constrói é sempre nossa. Foi eu q se relacionei daquela maneira e permiti aquela resposta. Acho que estou numa fase de vírgulas. Fase de pequenas pausas reflexivas, que me dizem pare e pondere, faça o favor de manter o mínimo de decência e de dignidade. Este post não tem nada a ver com nada. Acho q eu só queria é dizer q n faz sentido alguem cobrar das pessoas atitudes que não oferecemos a elas. Aliás n faz sentido cobrar das pessoas coisa alguma em qualquer esfera q seja. Somos os que somos, as pessoas são o que são. A vida é assim. Semelhantes se atraem. Se você anda atraindo coisas não muito boas pra sua vida, pode ser porque não anda carregando muita bondade aí com vc também.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

DUAS BOLAS, POR FAVOR - por Danuza Leão


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar./

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nunca grite muito alto a sua felicidade, a inveja tem sono leve

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Cor. 13:4-7)
" Esvaziar o coração de possíveis mágoas para enche-lo de amor é sabedoria." (Heleninha de Oliveira)